23 de mar. de 2017

A TERRA: PASSANDO POR UMA PROCESSO NATURAL ACELERADA PELO HOMEM

O degelo da calota polar do Ártico continua acelerado neste início de 2017. Segundo o NSIDC, centro americano que monitora os polos, a extensão de gelo no Ártico teve seu pior janeiro desde que começaram os registros, há 38 anos.

O gráfico acima mostra a evolução da extensão de gelo. A linha azul indica a área de gelo de 2017 mês a mês, em milhões de quilômetros quadrados. A linha verde mostra como estava essa extensão gelada na virada de 2015 para 2016, o último recorde registrado. A faixa cinza indica o que seria a situação média do período entre 1981 e 2010. 
O Ártico está desde outubro de 2016 com a menor extensão de gelo já registrada. Todos os meses desde então bateram os recordes históricos. A explicação imediata para o recuo do gelo, segundo os pesquisadores, são as condições de vento na região. Mas o quadro geral é o contínuo aquecimento do planeta. O Ártico é a região da Terra onde as temperaturas médias mais subiram no último século. É a parte do globo mais sensível ao aquecimento global. E os últimos três anos bateram recordes consecutivos de calor. Alguns pesquisadores acreditam que o Polo Norte estará livre de gelo em menos de 20 anos. 

As calotas de gelo do Hemisfério Sul também bateram recordes mínimos neste mês de janeiro. No planeta todo, este foi o janeiro com menor extensão de gelo já registrada. Fenda da Antártica pode criar um iceberg gigante.




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